PiÁ na eScuTa: Proibido não Tocar!

Autores

  • Dulcimarta Lemos Lino UFRGS (Faculdade de Educação)
  • Eduardo dos Santos Cunha UFRGS (Instituto de Artes)
  • Paula Cristiana Emcke Secretaria Municipal de Educação de São Leopoldo

DOI:

https://doi.org/10.33054/MEB131601

Palavras-chave:

Educação Musical na Educação Infantil, Música e infância, Arte sonora na escola

Resumo

O artigo se detém na potência de estar à escuta como modo estésico de coexistir no mundo. Tocar para saber! Surge no percurso de formação continuada em educação musical constituída desde a universidade com acadêmicos, docentes e crianças na escola pública de educação infantil. A interlocução com a Arte Sonora permite afirmar a música em estado de encontro como gesto poético de conversações em criação: jogo entre o som e o sentido. Envolve adultos e crianças na composição artesanal de tempos e espaços de eScUtA na escola para sublinhar “tudo é coisa musical” e “todos somos músicos”. Compreende a escuta como movimento que TOCA, possibilidade de ressonância lúdica que produz sentidos em presença, numa temporalidade na qual a surpresa e o inesperado podem acontecer e tecer mundos: exercício da imaginação.

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Biografia do Autor

Dulcimarta Lemos Lino, UFRGS (Faculdade de Educação)

Doutora em Educação, Mestre em Educação e Licenciada em Educação Artística: habilitação em Música. Professora de Educação Musical no Curso de Pedagogia na Facul- dade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Departamento de Estudos Especializados. Coordenadora do Grupo de Pesquisa ESCUTA POETICA (FACED/UFRGS) que investiga a música na escola pública da infância. Diretora Musical do Piá, Programa de Extensão da FACED/ UFRGS que realiza concertos e oficinas musicais em territórios educativos. Em 1991 cria o Espaço de Criação Musical, escola de música em Porto Alegre que tem como tônica da ação pedagógica os proces- sos de escuta e criação na poética de barulhar. Experiência destacada na formação de professores e musicalização infantil. Diretora Musical. Pianista. http://lattes.cnpq.br/3836428588243028

Eduardo dos Santos Cunha, UFRGS (Instituto de Artes)

Percussionista, Arte Educador e compositor de trilhas sonoras para teatro e dança. Atua como percussionista nas aulas e workshops da bailarina e professora Roberta Campos com danças populares brasileiras e dança Afro Brasileira. Faz parte do Tributo a Fela Kuti com o músico Idowù Akinrulí (Nigéria). Acompanha a bailarina Ana Medeiros e Hiroshi Nishiyama (Japão) em trabalhos de pesquisas e apresentações de Butoh. Músico da banda Chimarruts e da banda MOIO (música instrumental). Bolsita de Iniciação Científica do Projeto Música(s) na(s) Escola(s): conversações em criação (FACED/UFRGS). Percussionista e pesquisador da música brasileira no Piá, Programa de Extensão da UFRGS. Acadêmico de Música Popular no Instituto de artes da UFRGS.

Paula Cristiana Emcke, Secretaria Municipal de Educação de São Leopoldo

Contadora de histórias, professora da rede pública municipal atuando com a Educação Infantil e Anos Finais do Ensino Fundamental. Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Especializada em Educação Infantil e Séries Iniciais com ênfase em Ludopedagogia e Literatura Infantil. Pesquisadora da música na infância no Escuta Poética (FACED/ UFRGS). Integrante da pesquisa Música(s) na(s) Escola(s): conversações em criação (Lino, 2022). Colaboradora no Ponto de Cultura Biguá (Guaíba/RS). Atua na formação de professores na área de literatura, culturas ancestrais e música brasileira. http://lattes.cnpq.br/2217759436442572

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Publicado

24-01-2024

Como Citar

Lino, D. L., Cunha, E. dos S., & Emcke, P. C. (2024). PiÁ na eScuTa: Proibido não Tocar!. Música Na Educação Básica, 13(16). https://doi.org/10.33054/MEB131601